domingo, 9 de agosto de 2009

Se você pode, coma menos carne.



Não sou vegetariano, porém, procuro equilibrar minha dieta alimentar e reduzir conscientimente o consumo de carne.


Já não como os frangos da produção em série, por opção particular. Cada um come aquilo que pode e quer, não é mesmo? Depende. Se formos pensar com cautela, comer carne em excesso é prejudicial tanto a saúde, como ao meio ambiente. O ideal é termos uma alimentação balanceada, priorizando produtos da agricultura local.

A produção intensiva de frango, e sua consequente exportação, APESAR DE GERAR RENDA E EMPREGO (justos?), que é UM DOS PILARES DE UMA SUPOSTA SUSTENTABILIDADE, também acarreta em um enorme custo ambiental, visto que precisa-se de MUITA ÁGUA e gera muitos resíduos que acabam contaminando cursos d´água.

Quanto ao carne bovina, o problema se agrava no Brasil, principalmente pelo desmatamento para dar lugar a pastagem - veja aqui.

A questão é: o custo ambiental da produção de tanta carne está internalizado no custo de comercialização desse produto? Quem sai ganhando no final das contas? O argumento da caridade universal de que é pelo bem da humanidade para que as pessoas não passem fome é o MAIS ABSURDO POSSÍVEL e chega a me dar náuseas. É só contabilziar a quantidade de alimento que deixa de ser produzido para os humanos para que sejam alimentados os bois e os frangos! Como o neoliberalismo pode transformar as pessoas em monstros? Será que estamos todos esquizofrênicos?

É óbvio que o INTERESSE ECONOMICO DE POUCOS é que dita a regra da produção, distribuição e consumo de carne no mundo. Caso não fosse assim, e que esse sistema não desse MUITO LUCRO QUE AUMENTA A CONCETRAÇÃO DE RENDA, teríamos uma produção local e natural de carne, compatível com a necessidade de todos para suprir-se nutricionalmente de uma fonte saudável de proteína animal.

Não estou falando que é preciso parar de comer carne. Mas, precisamos pontuar o custo dessa produção, tanto para nós, como para o meio ambiente. Logo, COMER MENOS CARNE, e, se possível, verificar sua procedência, seria o mais indicado para melhorarmos nossas relações socioambientais.

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